Enquanto Jesus estiver no Santuário, haverá graça para todos que desejam a salvação.
Quando Ele sair, findará a graça, restará apenas dois grupos, os salvos e os perdidos.
Relacionamento
(Lv 26:11,12).
" Porei o Meu tabernáculo no meio de vocês e não Me aborrecerei com vocês. Andarei entre vocês e serei o Seu Deus, e vocês serão o Meu povo"(Vs, 11,12).
Relacionar-se com o seu povo escolhido, era tudo que o Senhor mais desejava. A construção de um santuário no deserto, me parece haver dois objetivos: Litúrgico e comunhão.
A respeito de Israel, Deus ordenou a Moisés: "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles" (Êx 25:8).
O maior propósito do santuário, de acordo com o texto de Êxodo 25:8, era tornar visível a morada de Deus com Seu povo, bem no meio do arraial e também no centro de todos os aspectos da vida de Seu povo.
Ali era um lugar de encontro, entre o Senhor e Seus filhos. O Senhor habitou no santuário, no meio de Seu povo. O santuário era um lugar de comunhão entre o Criador e Seus filhos humanos.
Durante toda cansativa peregrinação pelo deserto, o símbolo da Sua presença os acompanhou.
Uma coisa deve ficar bem clara; na antiga aliança e na nova, o Senhor sempre buscou e ainda busca um relacionamento íntimo com seus filhos.
Na verdade, as alianças fundamentalmente, formam as regras para esse relacionamento.
Assim, Cristo ao vir ao mundo, também tabernaculou no meio do acampamento humano.
"E vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai"( Jõ 1:14).
segunda-feira dia, 07/06/21.
Pecado sacrifício e aceitação (Hb 9:22).
" Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão"
(V,22).
Por muitos séculos, e até milênios o antigo povo de Deus, foi ensinado que por meio de sacrifícios de animais era aceito e obtinham seus pecados perdoados.
Depois da cruz, após a morte vicária do Cordeiro de Deus Jesus Cristo. Somente é possível aproximar-se de Deus por meio de Jesus Cristo, o mediador, o único caminho pelo qual Ele aceita o pecador e perdoa os pecados.
Deus não pode perdoar pecados à custa de Sua justiça, santidade e verdade. Mas, Ele perdoa e O faz plenamente. Não há pecado que Ele não possa perdoar mediante O Senhor Jesus Cristo.
Essa é a única esperança do pecador, e se este nela se apoiar com fé sincera, pode estar certo do perdão pleno e livre.
A grande lição apresentada no sacrifício de todas as vítimas imoladas, em todas cerimônias gravadas e inculcadas pelo próprio Deus, era que o perdão dos pecados vem somente por meio do sangue de Cristo.
Cristo foi o Cordeiro de Deus oferecido em sacrifício, dando cumprimento aos milhares de animais tipológicos que eram sacrificados na antiga dispensação!!
terça feira dia, 08/06/21.
A substituição é o fundamento de todo plano da salvação. Por causa de nossos pecados mereciamos morrer, Cristo por amor de nós,
"entregou a Si mesmo pelos nossos pecados"
(Gl 1:4).
Ele sofreu a morte que mereciamos. A morte de Cristo como substituto dos pecadores é a grande verdade da qual nasceram todas as verdades reveladas nas Escrituras.
Nossa esperança de restauração, liberdade, perdão e vida eterna no Paraíso, está fundamentada na obra que Jesus realizou entregando-se pelos nossos pecados.
Sem isso, nossa fé não teria sentido. Poderíamos até mesmo depositar nossa esperança e confiança na estátua de um peixe. Mas, a salvação vem somente por meio do sangue de Jesus.
Podemos dizer com todas as letras, Jesus Cristo é o nosso substituto.
O plano de enviar um segundo Adão, um substituto, não foi formulado na época da primeira transgressão, mas, foi conhecido antes da fundação do mundo"
(Pe 1:20).
Foi um desdobramento dos princípios que desde os séculos da eternidade, tem sido o fundamento do Trono de Deus. Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás e da queda do ser humano mediante o poder enganador do rebelde.
Deus não determinou a existência do pecado, mas, previu-o e tomou providências para enfrentar a terrível situação.
Seu amor pelo mundo era tão grande que decidiu entregar "Seu Filho Unigênito, para que todo que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna"
(João 3:16).
quarta-feira dia, 09/06/21.
O Sumo Sacerdote da nova aliança.
(Hb 8:1,2,3,)
"Ora, o essêncial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do Trono da majestade nos céus, como ministro do Santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem... Agora com efeito, obteve Jesus, mistério tanto mais excelente, quanto é Ele também o mediador de superior aliança, instituída com base em superiores promessas"
(Vs,1,2,3).
O ensino à respeito do santuário é encontrado em toda bíblia, desde o simbolismo do sacrifício em Gênesis 3-4, até os últimos capítulos de Apocalipse.
No tempo de Moisés, o sistema de sacrifício se encontrava no santuário terrestre (Êx 25), feito segundo no modelo do santuário Celestial (Êx 25:8,9,40).
O templo de Salomão e o da época de Cristo, foram feitos seguindo o mesmo modelo geral. Porém, é o livro de Hebreus que nos ajuda a entender o pleno significado do santuário terrestre (Hb 8:1-5), pois explica que o original no céu é melhor do que o terrestre em todos os aspectos.
Porque alí, está Jesus exercendo o Seu ministério Sumo Sacerdotal da nova aliança, não tendo como base o sangue de animais, mas, o Seu próprio sangue derramado por nós na cruz do calvário. O sangue da nova aliança.
Assim como havia um santuário, um sacerdócio e um ministério terrestre na antiga aliança, também, há um Santuário e um Sacerdócio e um ministério Celestial na nova aliança. O que na antiga era apenas símbolos; tornou-se uma realidade na nova.
(Hb 8:5).
quinta feira dia, 10/06/21.
Ministério Celestial
(Hb 9:24).
"Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém, no mesmo céu, para comparecer agora, por nós, diante de Deus"(V,24).
Ao ascender aos céus, após a Sua ressurreição, o nosso Salvador começou Seu ministério Sacerdotal no primeiro compartimento do Santuário Celestial, chamado lugar Santo.
Como Adventistas do sétimo dia, entendemos que o Senhor esteve ali no Santo lugar, até o cumprimento da profecia de tempo de Daniel 8:14, que dizia: "Até 2.300 tardes e manhãs; o Santuário será purificado."
Aplicando o método de interpretação profética de dia ano, 2.300 tardes e manhãs ou 2.300 dias, corresponde à 2.300 anos.
Calculando este período apontado pela profecia, que iniciou em 457a/C, chegaremos em 22 de outubro de 1844. Entendemos que nessa data, o Senhor Jesus saiu do lugar Santo, e entrou no lugar Santíssimo, junto ao Pai, assumindo Sua função Sumo Sacerdotal, para a purificação do santuário Celestial, e dar início a primeira fase do juízo, chamado juízo investigativo ou pré-Advento.
No antigo sistema Levítico no santuário terrestre, o Sumo sacerdote Arão, adentrava no lugar Santíssimo do santuário, no dia 10 do sétimo mês do calendário judaico, era o dia da expiação, ou purificação do santuário. Para o povo judeu aquele era um dia de juízo para a nação.
Esse cerimonial era realizado uma vez ao ano sempre no dia 10 do sétimo mês, portanto, tinha uma data fixa.
No dia 1 do sétimo mês, se comemorava a festa das trombetas. O toque das trombetas, anunciavam a chegada do dia da expiação 9 dias depois.
E também era um chamamento para que o povo se preparasse para o grande evento do dia 10.
Hoje estamos vivendo o grande dia da expiação, que teve o seu início em Outubro de 1844, e encerrará com o fim da graça e a volta do Senhor.
É o tempo que temos para que nos preparemos para o encontro com o Senhor Jesus em Sua segunda vinda.
Pense nisto!!
Pastor Helio Porto
