RESUMÃO da LIÇÃO 11 – O SANTUÁRIO DA NOVA ALIANÇA que elaborei com muito carinho.
Vejam os itens mais importantes:
1- O serviço do santuário israelita, de acordo com a Bíblia, era apenas uma sombra, uma figura, uma imagem do verdadeiro santuário. Mesmo assim, essas sombras e imagens eram suficientes para prenunciar e revelar claramente as verdades sobre a morte e o ministério sumo sacerdotal de Cristo no santuário celestial.
2- O desejo de Deus: “Porei o Meu tabernáculo no meio de vocês e não Me aborrecerei com vocês. Andarei entre vocês e serei o Seu Deus, e vocês serão o Meu povo”.
Lv 26:11 e 12.
3- Afirmamos que na antiga aliança e na nova, o Senhor busca um relacionamento íntimo e de amor com Seu povo.
4- Sabemos que para existir um relacionamento, é preciso haver interação, comunicação e contato, principalmente para seres humanos pecadores, falíveis e céticos. Sendo assim, o Senhor tomou a iniciativa de Se manifestar a nós de um modo que, dentro dos limites da humanidade caída, pudéssemos nos relacionar com Ele de modo significativo.
5- “E me farei um santuário, e habitarei no meio deles”. Ex 25:8 ; Como já falamos, o Senhor desejava habitar no meio de Seus filhos.
6- Vamos raciocinar: quando moramos com uma pessoa, desfrutamos de maior intimidade de um relacionamento. Pensa num casal que se ama e vive muito bem... Estamos falando de relacionamento e de proximidade. Por meio do tabernáculo, o Senhor teria um relacionamento mais íntimo com o povo.
7- Deus criou um método para que o pecador do Antigo Testamento se livrasse do pecado e da culpa: o sacrifício dos animais. Na Bíblia, encontramos todos os detalhes no livro de Levítico nos capítulos 1 a 7 a respeito das ofertas sacrificais. Destacamos a função do SANGUE nos rituais de sacrifício.
8- A pessoa que pecava – e portanto, havia quebrado o relacionamento de aliança e a lei que o regulamentava – poderia ser restaurada à plena comunhão com Deus e com a humanidade ao trazer um sacrifício animal como substituto.
9- Os sacrifícios, com seus ritos, eram meios indicados por Deus para realizar a purificação do pecado e da culpa. Eles foram instituídos para purificar o pecador, transferindo o pecado e a culpa individual para o santuário por meio da aspersão do sangue e reinstituído a plena comunhão do penitente com o Deus pessoal, que é o nosso Salvador.
10- O significado profético do sacrifício de animais = apontavam para a morte de Jesus Cristo.
11- Podemos ressaltar: Deus estabeleceu essa metodologia dos sacrifícios de animais para livrar o pecador do pecado e da culpa. Os israelitas mudavam de status de CULPADO e digno de morte para PERDOADO, o que garantia o restabelecimento no relacionamento de aliança entre Deus e o homem.
12- É oportuno afirmar que o sacrifício de um animal devia ser uma perspectiva da vinda do divino-humano Servo de Deus, que morreria como Substituto pelos pecados do mundo.
13- Por meio desse processo, o pecador era perdoado e aceito pelo Senhor!
14- Hb 10:4 “É impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”.
15- Um dos temas principais do Novo Testamento = Jesus morreu como sacrifício pelos pecados do mundo. Essa verdade é o fundamento do plano da salvação.
16- A teologia verdadeira reconhece a expiação pelo sangue de Cristo como o coração e a essência do Cristianismo. Uma cruz sem sangue não pode salvar ninguém!
17- Jesus Cristo Se ofereceu para morrer. Ele Se entregou voluntariamente morrendo por TODOS os pecadores. Sua morte cumpriu os requisitos para a expiação dos pecados. Por Sua morte fomos salvos.
18- A substituição é o fundamento de todo o plano da salvação. Por causa de nossos pecados merecíamos morrer. Cristo por amor a nós, entregou a Si mesmo pelos nossos pecados. A morte de Cristo como Substituto dos pecadores é a grande verdade da qual nascem todas as verdades.
19- Em Jesus Cristo está a nossa esperança de restauração, liberdade, perdão e vida eterna no paraíso. A salvação vem somente por meio do sangue de Cristo. O sangue traz a remissão dos pecados e salvação.
“Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados, não há perdão”.
Hb 9:22
20- No santuário terrestre, depois do sacrifício dos animais, o sacerdote ministrava o sangue em favor do pecador. Isto era uma sombra, um símbolo do que Cristo faria pelo mundo. Do mesmo modo, a obra de Cristo não terminou com Sua morte na cruz.
21- Além de ter morrido na cruz nós por amor e ser nosso Substituto, Jesus Cristo é também nosso Sumo Sacerdote que ministra em nosso favor.
22- Segundo Ellen G. White, como filhos de Deus: não precisamos entregar um animalzinho inocente para ser morto; temos o Imaculado JESUS; em vez de sangue de animais, temos o sangue de JESUS; em vez de um santuário feito pelo homem, temos o “santuário” que o SENHOR erigiu; em vez de um sacerdote humano, pecador e errante, temos JESUS, perfeito e sem pecado como nosso Sumo Sacerdote que ministra em nosso favor.
23- Temos um grande privilégio: Alguém – JESUS, que compadece diante de Deus por nós. Cristo foi muito amoroso, perdoador e acolhedor quando esteve na Terra.
24- Essa mesma Pessoa, JESUS é agora nosso Mediador entre o Céu e a Terra, entre a humanidade e a Divindade.
25- Jesus, sendo Deus e Homem (perfeito), é o único que poderia fazer a ponte sobre o abismo entre a humanidade e Deus, causado pelo pecado. Agora existe um Ser Humano que pode Se identificar com todas as nossas provações, dores e tentações, representando-nos diante do Pai.
26- A maravilhosa notícia da nova aliança é que hoje, por causa de Jesus, todos nós, os pecadores arrependidos temos ALGUÉM que nos representa diante do Pai e reivindica para nós o perdão dos nossos pecados e o poder sobre o pecado.
27- “Por isso mesmo, Jesus é o Mediador da nova aliança, a fim de que os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna”.
Hb 9:15
Senhor Jesus, somos gratos a Ti pelo Seu amor, por ter morrido na cruz por nós, por Ser o nosso Sumo Sacerdote que intercede em nosso favor, por nos perdoar e nos representar diante do Pai. Amém.
Estudar a Bíblia faz bem! Sejam felizes. Um abraço!
Texto elaborado por Dalva Amélia de Castro Menezes, professora adventista aposentada e membro da Igreja IASD do UNASP – SP.
