Lição 4 – Como lidar com a solidão
Semana de 20 a 26 de abril
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular, sênior, no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí – RS)
Este comentário complementa o estudo da lição original
www.cristoembrevevira.com – marks@unijui.edu.br – Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Então o Senhor DEUS declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda’” (Gen. 2:18, NVI).
Introdução de sábado à tarde
“Solidão é um sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade com outra pessoa não porque simplesmente se isola, mas porque os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme” (Wikipédia). Precisam urgente e intensamente de DEUS e de um ser humano que as leve a DEUS. Faça aqui um teste para ver seu grau de solidão. “Não devemos permitir que o futuro, com seus difíceis problemas, suas não satisfatórias perspectivas, façam nosso coração desfalecer, tremer-nos os joelhos, pender-nos as mãos. “… Se apodere da Minha força”, diz o Poderoso, “e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Isa. 27:5. Os que submetem a vida à Sua direção e a Seu serviço, jamais se verão colocados numa posição para a qual Ele não haja tomado providências. Seja qual for nossa situação, se somos cumpridores de Sua Palavra, temos um Guia a nos dirigir o caminho, seja qual for nossa perplexidade, temos um seguro Conselheiro; seja qual for nossa tristeza, perda ou solidão, possuímos um Amigo cheio de compassivo interesse” (A Ciência do Bom Viver, 248-249).
“A solidão é o estado em que a pessoa não se sente parte de um todo, segundo a psicóloga Lia Clerot. É o isolamento não apenas físico, mas emocional. Não nos identificamos com o mundo que está a nossa volta. Entre as causas da solidão, estão a sensação de incapacidade para se relacionar com outras pessoas, além do medo de ser julgado ou de não ser bom o suficiente para os outros.
“Verdade seja dita, são incontáveis os momentos onde nos sentimos desconectados de tudo que nos cerca e solitários em meio a multidão. Quando sentimos que ninguém pode nos entender e que não é possível conectar-se com as pessoas, estamos diante da solidão. Em alguns casos a solidão pode acontecer por opção, o que configura um quadro de solitude. Porém, quando este sentimento se torna inerente a nossa existência e nos sentimos constantemente desamparados, trata-se de solidão” (fonte).
Para a psicóloga Adriana de Araújo, a intensidade da solidão também varia, podendo ser:
Leve: com presença de pensamentos negativos;
Mediana: presença de pensamentos negativos que trazem sofrimento;
Intensa: pensamentos negativos que trazem profundo sofrimento e a sensação de que não há esperança ou possibilidade de resolução.
Neste último caso, é necessário buscar ajuda de um especialista. Também é possível que a solidão surja como consequência de um evento externo, como o término de um relacionamento ou a morte de um ente querido.
Causas da solidão podem ser: “a baixa autoestima, falta de confiança e distúrbios psicológicos como a depressão podem ser gatilhos que promovem a sensação de isolamento. “O convívio social também pode provocar a solidão, pois existe a possibilidade de frustração por não nos sentirmos parte de determinados grupos. Isto acontece principalmente entre os jovens”, explica a especialista.
“De acordo com dados de pesquisa realizada pelo Cigna, uma organização americana de serviços de saúde, indivíduos com 18 a 22 anos de idade são os que mais sofrem com a solidão” (fonte).
O artigo que consultamos é de leitura recomendada para aprofundar nos conhecimentos sobre a solidão.
Companheirismo é o convívio cordial, amistoso, bondoso, leal e prestimoso entre duas ou mais pessoas, quando cada uma procura o bem da outra, disseminando amor entre as pessoas e estando ao lado prestativamente para toda e qualquer eventualidade. Os principais sinônimos de companheirismo são: solidariedade e camaradagem, sendo que também pode estar relacionado com irmandade, coleguismo, amizade, ligação ou cumplicidade. Um companheiro é a pessoa que compartilha com a outra determinadas situações, vivências e sentimentos em um ou vários momentos da vida. Na Bíblia temos vários exemplos de companheirismo, mas o que muito chama atenção é o companheirismo entre Jônatas e Davi. Temos também a amizade comprometida entre Daniel e seus três ‘companheiros’, entre Rute e Noemi, e assim por diante.
Podemos, e devemos cultivar companheirismo na comunidade, no ambiente de trabalho, no familiar ou entre os amigos. Na Universidade onde trabalho há o costume de, quando um professor já desenvolveu bem uma disciplina, e ela é destinada a outro, pois existem as trocas, aquele repassa ao novo professor o que já construiu. Assim um ajuda ao outro, e todos se ajudam, ninguém perde com isso. Saem ganhando todos os professores, a Universidade e principalmente os alunos, e isso facilita a vida de toda a comunidade universitária. A prática gera uma cultura de felicidade entre os colegas, que assim, realmente, são colegas.
Manter o companheirismo no casamento, por exemplo, significa que o casal deve ter uma relação baseada na lealdade, na fidelidade, no respeito, na compreensão, na igualdade e na dedicação do amor, de maneira mútua entre os cônjuges. No convívio conjugal precisamos demonstrar que estamos imbuídos do mesmo propósito de cultivar a felicidade. Apesar das diferenças de temperamento e de personalidade, comuns dentro do matrimônio, desejamos realizar o projeto de vida que também é aspirado pela outra pessoa. “Sem mútuo amor e tolerância mútua nenhum poder terreno pode manter-te a ti e a tua esposa nos laços da unidade cristã. Vosso companheirismo na relação matrimonial deve ser íntimo e terno, santo e elevado, insuflando poder espiritual em vossas vidas, para que possais ser um para o outro tudo que a Palavra de Deus requer. Quando alcançardes a condição que o Senhor deseja alcanceis, encontrareis o Céu cá embaixo e Deus em vossa vida” (O Lar Adventista, 1121).
“Hoje, como nos dias de Cristo, a condição da sociedade apresenta triste quadro do ideal celeste dessa sagrada relação. No entanto, mesmo para os que depararam com amargura e desengano quando haviam esperado companheirismo e alegria, o evangelho de Cristo oferece um consolo. A paciência e a gentileza que Seu Espírito pode comunicar, suavizará a condição de amargura. O coração em que Cristo habitar, estará tão repleto, tão satisfeito com Seu amor, que se não consumirá no desejo de atrair simpatia e atenção para si próprio. E pela entrega da alma a Deus, Sua sabedoria pode realizar o que a sabedoria humana deixa de fazer. Por meio da revelação de Sua graça, os corações que uma vez estiveram indiferentes ou desafeiçoados podem ser unidos em laços mais firmes e mais duradouros que os da Terra – os áureos laços do amor que suportará o calor da provação” (O Maior Discurso de CRISTO, 65).
E um dos versos da Bíblia sobre a amizade necessária para o companheirismo diz assim: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2:3-4).
A vida de solteiro é boa para algumas pessoas, mas não é a recomendável. DEUS quando criou os seres humanos criou um casal, e apenas um casal. Se desse a opção firme de solteiro, teria criado certamente um casal e mais outro homem e outra mulher para ficarem separados um do outro.
Muitos argumentam: mas JESUS foi solteiro! Pois bem, é de se lembrar que havia uma certa quantidade de mulheres servindo o Mestre ao longo de Seu ministério e sem elas Ele não teria conseguido alcançar Seus objetivos. Não era casado, mas as mulheres estavam lá o tempo todo, portanto, pelo contrário de atrapalhar o ministério, elas O completavam, eram essenciais e necessárias. Entre essas mulheres estavam Sua mãe, Suzana, Maria Madalena, outra Maria, etc. E por outro lado, que confusão seria essa, se houvesse filhos de JESUS com alguma esposa não descendente do ESPÍRITO SANTO? Portanto, se Ele não poderia casar por causa de Sua natureza diferenciada, também não podia abrir mão do trabalho, não só de uma mulher, mas de várias delas.
Tenho uma esposa, como sabem. Ela faz tudo o que tem a ver com burocracia, que detesto, mas ela se sai bem. Assim nos completamos, cada um faz o que gosta e ambos fazemos tudo.
O que poderia escrever sobre a vida de solteiro, pois sou casado há 40 anos? Solteiro é para um tempo enquanto somos adolescentes e jovens. Como já estudamos, com DEUS devemos fazer a escolha do parceiro ou da parceira. Mas a vida de solteiro deve ser de preparo para a parceria e companheirismo no casamento. O lar é uma escola onde aprendemos um do outro e nos completamos. Mas não só aprendemos um do outro, aprendemos de DEUS, especialmente por meio da igreja e da oração. Enquanto solteiros devemos nos preparar para o casamento assim como a igreja se prepara para receber JESUS na segunda vinda. Ser solteiro é um tempo de espera ativa de muita responsabilidade e compromisso, pois a outra pessoa que virá nos completar deve ter garantias que será tratada como JESUS trata a igreja.
Ellen G. White orienta que é melhor ficar solteiro que casar com uma pessoa que seja mundana. Isso é óbvio. Mas é melhor casar com uma pessoa cristã que ficar solteiro, isso também é óbvio e mais recomendável ainda. Há momentos em que a vida fica muito difícil estando sós. Por exemplo, na doença, na crise e também quando tudo vai bem. É bom trocar ideias com quem se pode confiar e se conhece há muitos anos. “O crente faz então por Cristo um sacrifício que sua consciência aprovará, e que mostra que ele estima a vida eterna demasiado alto para correr o risco de perdê-la. Sente que melhor lhe é permanecer solteiro do que ligar seus interesses por toda a vida com uma pessoa que prefere o mundo a Jesus, e que o buscaria levar para longe da cruz de Cristo. O perigo de dedicar o afeto aos incrédulos, porém, não é avaliado. Na mente juvenil, o casamento se acha revestido de um romance, e difícil é despojá-lo desse aspecto com que a imaginação o envolve, e impressionar o espírito com o senso das pesadas responsabilidades compreendidas nos votos matrimoniais. Esses votos ligam os destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da morte deve desatar” (Testemunhos Seletos, v1, 576).
A igreja recomenda firmemente que os pastores se casem e essa é uma posição no mínimo coerente com a criação e com as condições de vida. Atualmente a vida é cada vez mais complexa, e um pastor necessita de uma companheira que complete o seu ministério, isso sem falar no que a serva do Senhor escreveu a seguir: “A utilidade do pastor jovem, casado ou solteiro, é muitas vezes anulada pela amizade que lhe manifestam as jovens. Essas mulheres não imaginam que outros olhos as observam, e que sua maneira de agir pode tender a prejudicar a influência do pastor a quem elas dão tanta atenção. Se atendessem estritamente às leis da discrição, seria muito melhor para elas, e para o pastor. Sua falta nesse sentido, coloca o pastor em posição desagradável, e faz com que outros o julguem injustamente” (Obreiros Evangélicos, 129). Tempos atrás presenciei uma mulher com muito baton nos lábios tascando um beijo no pastor, errou o alvo e desenhou seus lábios vermelhos na gola de sua camisa branca. Esse homem ficou visivelmente chateado. Como a esposa dele reagiu em casa não sei, mas ficou muito chato para ele pregar depois com esses lábios marcados na gola.
Os padres católicos não podem casar, a não ser que abdiquem de seu ministério. Pois bem, contra essa prática temos notícias quase que diárias quanto a atos vergonhosos envolvendo até menores, freiras e tudo mais, cujas multas chegam aos milhões de dólares e com algumas prisões. Ficar separado, está provado, não é natural, especialmente para quem deseja dedicar-se a DEUS. Mais uma vez, JESUS foi solteiro sim, mas não vivia sem as mulheres. Se Ele foi assim, por certo os apóstolos teriam feito um trabalho melhor comparando aos que não casaram. Claro, naqueles tempos deslocar-se por longas distâncias era algo perigoso e difícil para uma mulher, hoje já não é mais. Mudaram as condições, portanto, mudam também as recomendações.
Se o casamento começa com DEUS e continua com Ele, podem haver dificuldades e conflitos, mas nessas condições o casamento nunca acaba. As dificuldades e os conflitos servirão para a experiência da superação e o fortalecimento do casamento. O casal se conhecerá mais e mais, e se apreciará cada vez mais. Mas se o casamento não começar com DEUS, nesse caso é fácil que não consigam continuar. Quando fiz o Mestrado em Administração, tive um professor PHd em Gestão de Universidades. Universidades e hospitais são organizações bem difíceis de serem administradas pelas suas peculiaridades. Certa vez, em sala de aula, ele disse que era divorciado e que a coisa mais difícil da vida é viver a dois. Mal falou, já pensei: o que estou fazendo aqui? Se o homem não sabe viver a dois, como está querendo me ensinar como se dirige algo complexo como uma Universidade? Como já escrevemos noutro comentário, uma família começa como começaram Adão e Eva, uma sociedade de duas pessoas, um casal que se completa. É a menor sociedade que existe, se não conseguem ainda assim viver em harmonia, como conseguirão com mais pessoas?
Hoje em dia existem muitas forças querendo acabar com a família, acabar, portanto, com o casamento. Entre as principais estão os partidos de esquerda, o comunismo e o socialismo, o feminismo, Universidades e muitos profissionais, os LGBTs, políticos e legisladores, tribunais, ONGs e muitos outros movimentos. Nesses contextos a família deve ser banida, substituída pelas duplas homossexuais que adotam filhos de casais. A família é vista pelos partidos de esquerda como o lugar onde se ensinam valores religiosos, e esses partidos querem banir tais valores. Os esquerdistas sobrevivem se as crianças forem ensinadas segundo princípios de família e de amor, precisa substituir o amor pelo ódio, embora isso não seja dito explicitamente. É duro saber que existem muitos membros de nossa igreja que militam nesses partidos, portanto, são a favor do aborto, contra a família, a favor do homossexualismo, partidos ateus, e assim por diante. Existem inimigos na trincheira e geralmente ocupando cargos na igreja. Isso é joio, ora, que se arrependam e mudem, em tempo.
Pois bem, defendemos, por conhecimento bíblico, que a família não precisa ser desfeita, se não, como disse DEUS, pela morte. Mas entre pecadores há exceções. Se o marido ou a esposa realmente se tornam insuportáveis, não há mais condições de vida a dois. Se foram feitos esforços para salvar o casamento, mas, por exemplo, o ‘baita macho’ continua espancando a esposa, precisam se separar. Aliás, ele deveria ir preso, pagar na cadeia pela sua conduta. Para se ter uma ideia da gravidade desse problema (e existem muitos outros problemas), mais de 500 mulheres sofrem agressão física por hora no Brasil. (fonte, é um artigo alarmante sobre a situação).
Um a cada três casamentos termina em divórcio no Brasil. Segundo o último censo do IBGE; nos últimos 10 anos, o número de divórcios no Brasil cresceu 160%. Segundo essafonte, os 5 motivos alegados pelos homens para o divórcio são: 1. Relacionamento extraconjugal; 2. Desgaste no relacionamento (falta de respeito); 3. Problemas de relacionamento com a família do cônjuge; 4. Falta de Dinheiro; 5. Problema de relacionamento com os filhos. As 5 causas sob o ponto de vista das mulheres: 1. Desgaste no relacionamento (falta de respeito); 2. Problemas de relacionamento com a família do cônjuge; 3. Problemas de relacionamentos com os filhos; 4. Falta de dinheiro.
Nenhum desse casos, seja por parte dos homens, seja por parte das mulheres, lembrou da verdadeira causa por que acaba o casamento: falta DEUS no relacionamento. Quem tem DEUS na família sabe disso, quem não tem, nem percebe o quanto faz falta.
A morte não é natural, nunca nos acostumaremos com ela. Quem se torna indiferente com a morte, e muitas vezes mata em série ou comete massacres de todo tipo (como grandes líderes políticos autocratas que se perpetuam no poder), já não é mais uma pessoa normal, mas fria e sem sentimentos. Quando alguém que amamos morre, é como se uma parte de nós também morresse. Um vazio instala-se no peito. A dor se mistura com a revolta de já não termos o ente amado ao nosso lado, de já não podermos tocar na sua mão, abraçar e lhe dizer palavras doces.
A morte de um ente amado é uma dor inigualável, que fere a alma e deixa sempre uma cicatriz. Mas um dia o sofrimento agudo há de transformar-se aos poucos em uma saudade doída que está quase sempre a latejar, até se tornar saudade e bem querer que já não martela os sentimentos todo o dia.
Com o tempo a dor e a ausência causadas pela morte viram apenas uma forte saudade que aparece por causa de uma antiga fotografia, um velho baú de recordações, uma história relembrada ou um cheiro que surge do nada. A saudade é memória das coisas boas que ficam guardadas no fundo do peito. Às vezes aperta, mas não dói mais.
Há diferentes separações pela morte. Quando um homem ou uma mulher alcançam boa idade, fartos dias, ao morrer, não é tão triste. Quando uma pessoa vem a morrer por doença que durou meses ou anos, a morte já é mais triste. Quando ocorre um acidente e alguém morre em um momento, isso é muito doloroso. Mas quando ocorre um massacre, assim como em Suzano, no dia 13 de maarço, essa perda talvez seja a pior, ela foi consumada por maldade sobre pessoas inocentes quanto ao fato. E quando há o desaparecimento de alguém que amamos, como em Brumadinho, caso em que mais de 90 pessoas não foram encontradas para um sepultamento digno, isso também é muito dolorido, para o resto da vida. Ora, a pessoa simplesmente não foi encontrada, está enterrada em algum lugar no lamaçal. Isso tudo JESUS garante pelo Seu ato na cruz, vai terminar.
Mas a morte já foi vencida. JESUS a venceu na cruz ao morrer sem pecar e depois, ao ressuscitar da segunda morte; pôde ressuscitar porque viveu sem pecado, Ele venceu a morte eterna, que assim Ele superou. É dessa morte que estamos libertos se estivermos com Ele, não da morte passageira (chamada sono) a que todos estamos sujeitos, exceto aqueles que estiverem vivos por ocasião do início das pragas. Quando iniciam as pragas, nenhum santo irá morrer. “Quando Cristo, suspenso na cruz, bradou: “Está consumado!” houve um poderoso terremoto que abriu as sepulturas de muitos que haviam sido fiéis e leais, apresentando seu testemunho contra toda obra má, e exaltando o Senhor Deus dos exércitos. Agora, ao sair o Doador da vida do sepulcro, proclamando “Eu sou a ressurreição e a vida”, convocou esses santos para fora da tumba. Enquanto viveram, à custa da própria vida, haviam dado inabalável testemunho da verdade. Agora deviam ser testemunhas Daquele que os ressuscitara dos mortos. Estes, disse Cristo, não mais são cativos de Satanás. Eu os redimi; trouxe-os da sepultura como as primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca mais verem a morte nem experimentarem a dor” (O CRISTO Triunfante, MM 2002, 282).
Um pensamento para meditar: “Tenhamos a cada dia: uma lágrima para todas as dores; um sorriso para todas as alegrias; um perdão para todas as ofensas; uma mão, que se estenda a todas as necessidades; um coração, que ame todos os homens; uma oração para todas as horas” (Alfonso Milagro).
A Bíblia tem as melhores promessas em relação à morte: “Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?”” (João 11:25-26).
“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com Ele, aqueles que Nele dormiram” (1 Tessalonicenses 4:13-14).
A situação dos ‘espiritualmente solteiros’, ou ‘espiritualmente viúvos’ é delicada em muitos casos. São pessoas, geralmente mulheres, que são apenas elas que se converteram, o cônjuge não se converteu. Se tem filhos, muitas vezes esses também não se converteram. A maioria dos casos são mulheres crentes, mas há casos de homens nessa situação. Em casa enfrentam estilos de vida contrários à sua fé, quanto ao alimento, trabalho no dia de sábado, amizades, comportamentos, etc. Muitas vezes tais pessoas sofrem caladas ano após ano.
Há casos em que a pessoa que se converteu sofre oposição. Pior quando no sábado fazem tudo em casa para contrariar o convertido. Soube de um caso em que faziam festas sextas-feiras à noite e no sábado colocavam som alto bem mundano. Noutros casos, não há interferência, vez por outra o cônjuge até acompanha à igreja e participa de certos eventos sem nenhuma oposição. Ainda assim, não é uma situação boa. E há os casos em que ocorre a separação.
Ou seja, resumindo a situação, quando melhorou, então é que piorou. Isto quer dizer, uma pessoa que se converte melhora seu estilo de vida, mas os que não se convertem, não entendem assim, e criam situações para que tudo fique pior. É o preconceito contra os crentes de uma certa igreja. É lógico que isto é uma ação de satanás, e é duro ao convertido saber que seus queridos estão sendo manipulados pelo inimigo, para a sua própria perdição.
A pessoa convertida se sujeita, faz tudo para agradar, e muitas mulheres sofrem caladas e muitas pessoas são muito dedicadas em tudo o que fazem, mas são mal vistas ou vistas com indiferença. Isso quando não sofrem perseguição. Dão um bom testemunho, melhoraram em muitas coisas em suas vidas, continuam melhorando, mas não são reconhecidas. Ou seja, como escrevemos acima, a situação, por se terem tornado verdadeiras cristãs, as tornou mulheres melhores, todos no lar saíram beneficiados, mas para elas, e para eles se for o caso, piorou. Contudo, mesmo que não consigam consagrar seu bom testemunho para obter a conversão de outros familiares no lar, como é bem comum, terão uma excelente recompensa eterna, valerá o sofrimento.
O texto a seguir foi escrito para os homens, mas o princípio serve também para as mulheres casadas. “Se a esposa é incrédula e opositora, o marido não pode, em face da lei de Deus, abandoná-la só por isto. Para estar em harmonia com a lei de Jeová, ele deve coabitar com ela, a menos que ela mesma escolha a separação. Ele pode sofrer a oposição e ser molestado de muitas maneiras; mas encontrará conforto, força e sustento da parte de Deus, que lhe pode dar graça para toda emergência. Deve ser um homem de mente pura, decididamente de princípios firmes, e Deus lhe dará sabedoria quanto ao caminho que deve seguir. O impulso não lhe controlará a razão, mas a razão manterá as rédeas do controle em sua mão firme, para que a luxúria seja contida nos freios” (O Lar Adventista, 344 – 345).
Soube de um caso de um homem, casado, único adventista na casa. Os demais eram flagrantemente contra ele, e faziam o que podiam para infernizar a vida dele. Quando me relatou seu caso, pedindo orações, sua saúde estava abalada e seu estado psicológico em situação precária. Estava sofrendo, e não faltava muito para entrar em depressão. Falava devagar, desanimado e com voz baixa, estava fraco. Mas resistindo. Coitado, um verdadeiro viúvo espiritual sofredor ao extremo. Nos dias de sábado, os demais deixavam a casa num ambiente de som alto ininterrupto, tudo o que o mundo gosta, e que ele não suportava. Nunca mais soube a respeito dele, qual foi o seu futuro, se ele capitulou de alguma forma, ou se a situação mudou.
Houve alguns grandes personagens no passado que lidaram bem com a ligação com DEUS. Por exemplo, Enoque, que andava com DEUS; Jó, que teve uma experiência ímpar com DEUS; Moisés, que foi o servo de DEUS que guiou uma multidão pelo deserto; Elias, que fez a reforma da adoração em Israel. O maior foi JESUS, também um homem. Esses todos, menos Jó, estão no Céu. Cada um do seu jeito, enfrentou as dificuldades, com DEUS. Quanto mais difícil a situação, mais se achegavam a DEUS. Elias por exemplo, chegou a reclamar com DEUS, mas não se separou Dele. São exemplos para nós hoje, justo nesse tempo em que precisamos enfrentar desafios gigantescos como nunca antes houve.
Pecadores tem vocação ao erro, parece que atrai. Assim como apenas 5% da população se exercita para ter boa saúde, menos que esse percentual se interessa por seguir os caminhos de DEUS para se salvar. Sejamos, então, a exceção.
Foi restabelecida a energia elétrica em 100% dos estados da Venezuela. 23 dos 24 estados do país ficaram sem energia nos dias passados. O apagão agravou ainda mais a terrível crise econômica, política e social em curso há meses. Geladeiras perderam o mantimento, restaurantes deixaram de funcionar, luz apagou, fábricas e lojas pararam, ninguém conseguia trabalhar, e a situação já era péssima. Então tente imaginar como será a crise final, quando tal estado se estender ao mundo todo. Fonte aqui.
“O desejo de amor e simpatia é implantado no coração pelo próprio Deus. Cristo, na hora de Sua agonia no Getsêmani, ansiou pela simpatia de Seus discípulos. E Paulo, embora aparentemente indiferente a durezas e sofrimento, almejou simpatia e companheirismo. A visita de Onesíforo, testificando de sua fidelidade num tempo de solidão e abandono, levou alegria àquele que tinha gasto sua vida no trabalho por outros” (Atos dos Apóstolos, 491).
“É alto privilégio e solene dever dos cristãos, tornarem-se mutuamente felizes em sua vida matrimonial; há, porém, positivo perigo em se tornarem inteiramente absortos em si mesmos, derramando mutuamente toda a opulência de seus afetos, e ficarem por demais satisfeitos com essa vida. Tudo isso cheira a egoísmo. Em vez de encerrarem-se em seu amor e simpatia mútuos, devem prevalecer-se de todas as oportunidades de contribuir para o bem dos outros, distribuindo a abundância de sua afeição, em atos de puro e santificado amor pelas pessoas que à vista de Deus são justamente tão preciosas como eles mesmos, visto como foram compradas pelo infinito sacrifício de Seu filho unigênito. Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de estima, seriam para muitos em luta e solidão qual copo de água fria a um ser sedento. Uma palavra de simpatia, um ato de bondade, levantariam cargas que fazem arcar ombros alheios. E palavras de conselho, admoestação, advertência provindas de um coração santificado pelo amor, são justamente tão necessárias como uma efusão de sentimentos de afeto e expressões de estima. Cada palavra ou gesto de desinteressada bondade, dirigidos a pessoas com quem somos levados em contato, são expressão do amor que Jesus manifestou por toda a família humana” (Nos Lugares Celestiais, MM 1968, 207).